Por Fabio Ramos
Deu meio-dia
no canteiro de obras
Quem não trouxe
marmita preparada
vai ao restaurante
do Paraíba
buscar a quentinha
Antes
da primeira garfada
uma prece é
realizada
O alimento
engolido com pressa
aplaca os roncos
do estômago,
sendo um apoio vital
para o melhor momento
do expediente:
Pobre rotina dos operários papaléguas da vida real!
ResponderExcluirAbraços!
Como diria o Zé Ramalho, essa é a vida de gado do brasileiro. Beijos, Dani!
ExcluirÓtimo! O trabalho pode até ser cansativo, mas nunca uma exploração, cujo únicos saldos sejam o almoço e o repouso. Falta o alimento para a alma.
ResponderExcluirÉ isso aí, Regina! Enquanto o fardo pesa nos ombros, a alma continua faminta por dignidade.
Excluirdisso td, vejo uma coisa diferent: a melhor refeição é akela q enche uma barriga vazia pelo trabalho; o melhor descanso é akele dps do dever cumprido; chegar em cs c o corpo dolorido do trabalho é o cansaço divino!
ResponderExcluirOutra leitura possível, Ana. E o bacana da poesia é isso: cada um interpreta os versos de maneira diferente. Não existe certo ou errado em se tratando de literatura. O que existe são pontos de vista diversos :D
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