Por Fabio Ramos
Saiu da oficina
Com uma
lista:
No
orçamento
Peças para
reposição
Mão-de-obra
E material incluso
Pechinchou
Pechinchou
Pechinchou
Quem sabe
fazer
Cobra o
preço
Quem não
sabe
Abre a
carteira
E paga
Muitos
amassados
Na lataria
Ferrugem
Assoalho
quase
Alcançando
O chão
Eis que começa
A modificação:
Marteladas
Poeira da lixadeira
Marteladas
Poeira da lixadeira
Maçarico e
solda
Nos furos
Massa
plástica
Lixa de
ferro seguida
Pela lixa
d’água
Então vem
A pintura
geral
Compressor
Barulhento em
ação
Tinta e verniz
no ar
Remontagem
Por fim
O polimento
Serviço
finalizado
Freguês sorrindo
Ao ver
automóvel
Como novo
de novo
Na hora do pagamento
A choradeira reinicia
Fábio, amei! Adoro falar de carros! Já vivenciei várias situações parecidas com as que você relatou. Tudo tem um preço para ficar bonito. Gostei da cadência ► pechincha (alegria/choradeira), alegria crescendo c/ a transformação e, por fim, (choradeira/alegria). Carro novo, mas na hora de pagar, ah!
ResponderExcluirA hora de pagar é sempre a pior parte, Fabiana! E o brasileiro não vive sem pechinchar. Os carros são uma paixão nacional, sem dúvida. Obrigado.
ExcluirHahahahaha, comigo será desse mesmo jeitinho também, com uma listinha na mão do mecânico para depois conferir se tudo saiu conforme o meu plano. E a choradeira é perdoável, principalmente se tratando de mulher rs... Beijão, ótima quarta!
ResponderExcluirQuem tem carro, precisa fazer a manutenção. Mas não é só com mulher que isso acontece: muita gente tem receio de deixar o automóvel com alguém que não saiba o que está fazendo... Só que o bom profissional será sempre valorizado (apesar da choradeira). Beijos, Dani.
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