Por Fabio Ramos
Quando
Fecharam
a tampa
Do
caixão
Só
levou rancores
Sonhos
não realizados
Ao
mausoléu
O
tormento existencial
Impingiu
rugas
Tão
profundas na face
Que
mais pareciam
Cicatrizes
Protagonista
Da
farsa escrita
Para
celerados
A
mente foi tomada
Por
inimigos invisíveis
E
aliados de ocasião
Valendo-se
Do
poder aquisitivo
Acumulou
tesouros
No
bunker onde permaneceu
Encastelada
Teve
calafrios
Quando
entreviu
O
destino
Do
patrimônio usurpado
Com
extrema ganância
Por
anos a fio
Nada
disso coube
Na
sepultura
O pior de tudo isso é estar além dos que se encontram aquém das medidas que necessitam ser tomadas. Muito bom, Fábio, vale a reflexão. Abração e ótimo restinho de semana.
ResponderExcluirEgoísmo, consumismo, falta de caráter... Num país como o nosso, essas patologias merecem ser estudadas a fundo. Obrigado, Dani, para você também!
ExcluirSuspeita pra falar,ps sempre apelo pra minha visão religiosa, q diz q da vida só levamos conhecimento... Se esse ninho d cobras q toma conta do Brasil e das diversas subdivisões pensassem um pouco nisso, tvz sobrasse dinheiro pra educação, saúde, transport decent...
ResponderExcluirAlém de não levar nada no caixão, Paula, esses usurpadores ainda deixam péssimas lembranças aos que ficam... Dinheiro nenhum compra caráter! Beijos.
Excluir