Por Munique Duarte
Longe
Na esquina da lua
te confessei meus crimes
Sentia versos aindaem cozimento
E a
onda com seu rabo-de-cavalo
me tragou
Nave espacial debaixo d'água
flutuei fundo
Mundo de algas e ferrões
na viagem interrompida
Ostra
bela moça
capaz, por assim dizer
tolices nos ouvidos dos mexilhões
Entre a lua e o mar
sou tão imenso
versos em cozimento
pretendo
garfo e faca na mesa
comer em paz.
Na esquina da lua
te confessei meus crimes
Sentia versos ainda
E
me tragou
Nave espacial debaixo d'água
flutuei fundo
Mundo de algas e ferrões
na viagem interrompida
Ostra
bela moça
capaz, por assim dizer
tolices nos ouvidos dos mexilhões
Entre a lua e o mar
sou tão imenso
versos em cozimento
pretendo
garfo e faca na mesa
comer em paz.
Nasceu
e vive em Santos Dumont/MG. É jornalista responsável pelas publicações de
quatro sindicatos em Juiz de Fora. Bloga em Textos Imperdoáveis.
Participa da obra Escritos de Amor, lançada pela Casa do Novo Autor
Editora, e Poesia e Prosa no Rio de Janeiro, da Taba Cultural. Já
colaborou n'O BULE, Sobrecapa Literal, Escrita Criativa (Portugal), Revista
Diversos Afins, Jornal Opção, Texto de Garagem, Jornal Relevo, Revista Elis,
Revista Pâncreas e Revista O Viés.
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