Por Érika Batista
Essa pequena dor que me consome
Se consome com o tempo.
Esmaece, é a perfeita expressão.
Sentimentos, quaisquer sejam
O tempo rompe suas máscaras de sentido
E revela seu vaidoso nada interior.
Pode-se falar em começo?
Existe um verdadeiro fim?
Tudo aquilo que é sempre foi,
Ainda que antes não tenha existido.
Até agora somos livres,
E no entanto, não “podia ter sido diferente”.
Como explicar a eternidade?
É interessante pensar
Que tudo acontece continuamente...
E com o tempo, perde a razão.
O tempo desanima e purifica.
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