Por
Rayane Medeiros
Com um rosnar de cão faminto,
Furtiva,
afoguei-me sob teus lençóis escaldantes.
E
entre tuas mãos afoitas,
despi-me
da roupa que de tanta decência, pesava-me.
Sem
relutância, rompi-me em tua rigidez instantânea –
esfregamos-nos;
nos
avergonhamos!
Convulsa,
em tua pele bronze,
Em
teu pêlo ralo,
Sucumbi em perversões mentais.
Nenhum comentário :
Postar um comentário