Por
Rayane Medeiros
Suas visitas andam frequentes em meu altar,
Suas visitas andam frequentes em meu altar,
Batendo à porta como lembrança
que não nos deixa partir;
Sal do mar embrenhado no pêlo...
Vêm quando teu cheiro já não se
faz presente no algodão dormido;
Quando o banho esfriou a pele,
E a promessa precisa assinar
contrato.
Suas visitas andam preenchendo
noites vazias,
Carências famintas que não
sossegam,
Que não bastam...
Vêm embalando o ruído das paixões
antigas,
E sai revirando o sossego dos dias iguais.
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