Por Flávia Marques
Tinha medo de tudo.
De cair, de doer, de morrer;
de descobrir um bem e o perder,
do que falava e do mudo.
Tinha medo da vida!
Da escolha errada,
da última cartada,
da esperança perdida.
Nem crescer a curou,
nem o quanto amou
o seu medo moveu.
E pelos sobressaltos,
pelos baixos e altos,
desse medo morreu.
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