Por Meriam Lazaro
Sonhara com duas taças de cristal com bordas douradas. Uma grande como a taça em que é servido o vinho dedicado à consagração e outra de tamanho comum. Não havia uvas por perto, nem vinho ou água ou folha de parreira. Certa de que a taça maior lhe pertencia, aceitou com condescendência a escolha da amiga, que lhe deixou a de menor tamanho.
O tempo passou. A amiga da taça grande, agora com a taça menor, não bebia do líquido pequeno para não gastá-lo. Por isso mesmo o líquido estagnou e tornou-se indigesto. A outra, possuidora da taça maior, mas sem merecê-la porque era, originalmente, da amiga, também dela não bebeu. Sorveu amargamente a vida que não era sua.
No momento do ritual de troca das taças, já cansadas de sonhos sem prática, tropeçaram e deixaram ir ao chão o cristal que se partiu em vários pequenos sonhos. Lá de cima os anjos guardiões, divertidos, deram-se uma piscadela. Estava na hora do brinde à incerteza que gera vida!
O tempo passou. A amiga da taça grande, agora com a taça menor, não bebia do líquido pequeno para não gastá-lo. Por isso mesmo o líquido estagnou e tornou-se indigesto. A outra, possuidora da taça maior, mas sem merecê-la porque era, originalmente, da amiga, também dela não bebeu. Sorveu amargamente a vida que não era sua.
No momento do ritual de troca das taças, já cansadas de sonhos sem prática, tropeçaram e deixaram ir ao chão o cristal que se partiu em vários pequenos sonhos. Lá de cima os anjos guardiões, divertidos, deram-se uma piscadela. Estava na hora do brinde à incerteza que gera vida!
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