Por Oswaldo Antonio Begiato
Caia, ó pétala, no chão;
caia branca e translúcida.
Caia leve e demorada,
castidade rebelde e silenciosa.
Caia,
pois a melodia de tua queda
será anunciada pela voz rouca
de um anjo pequeno.
Caia
e o nosso mundo nunca mais
será de castigo.
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