Por Meriam Lazaro
Quero rir, mas tenho rugas que aprofundam meu silêncio.
(Um riso solto, cativante, em desbragado contentamento!).
Cai em mim agora esse manto de tristeza...
Segunda pele que me afaga e preenche os poros.
Por que a membrana do meu querer absorve tantos medos,
Enquanto úmidas e serenas se aproximam as noites?
As luzes distantes insistem em piscar.
Colorido colar de brilhos a separar, pelo rio, a cidade da ilha.
Vastidão a que declaro guerra!
Assim, olhos fechados, sem mais lá fora, viajo em sonhos.
Se a lua diminuída me faz vagar,
O sol ao se expandir lambe a minha face...
Risonho e fecundo anfitrião de quereres.
Mario Quintana já nos advertiu: poema não se interpreta já é uma interpretação. Isto posto, só me cabe aplaudir teus versos, beijo de zélia
ResponderExcluirZélia, fiel escudeira, grata pela paciência e leitura (risos). Abraço
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