Por Rayane Medeiros
Eu sou o vento frio das tardes em despedida,
A vontade infame de corromper entranhas;
De rasgar vestes que encobrem pudor;
A hipocrisia dos que se perdem na surdina.
Sou o perfume amargo que não larga o tecido,
O suor que umedece a carne em frenesi,
O ruído da noite em nostalgia...
Eu sou tua mão em meu cabelo,
Em minha pele,
Em meu segredo
Sou o apelo em ver-te deus,
Em ver-te livre,
Em ver-te meu.
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