Por
Érika Batista
Temos
muitos gostos
Mas
nenhuma poesia
Isso
não faz sentido
E
por não fazer sentido é arte
Sei
que digo absurdos
E
por isso me regozijo.
Às
vezes penso que devia ser homem.
Meus
pensamentos não são femininos.
Ao
menos não socialmente femininos.
São
desabafos de uma mente alucinada.
Mas
já estou descendo ao clichê.
Hoje
em dia ninguém é normal.
Se
eu achar alguém que se orgulhe de sê-lo, lanço-me a seus pés.
E
afinal,
o
que é ser normal?
Droga,
não queria fazer uma rima!
Quero
ser livre, ao menos nos versos.
Nem
sei se isso é uma poesia.
Vou
dar-lhe um título rebuscado
e
quando perguntarem por que a escrevi
invento
qualquer coisa.
Talvez
isso me faça famosa
(Sempre
fica famoso quem é sincero
É
tão difícil encontrar isso hoje em dia também!)
Mas
será que não é justamente isso que eu quero?
Eu
não sei como acabar essa coisa que estou redigindo.
Vai
ser assim: FIM
Pronto, acabou.
Incrível Érika! Parabéns, ficou maravilhoso. Me encontrei em seus versos, em especial no "Às vezes penso que devia ser homem. Meus pensamentos não são femininos. Ao menos não socialmente femininos." Lindo, lindo, amei!
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