Por Meriam Lazaro
Imagem: Beverly Lussier |
Desenhei no calendário um mês todinho pra ela.
Teci-lhe o vestido, cheinho de flores, de cintura fina e saia rodada.
Para os cabelos, fios de luz colhidos da lua azul de outono.
Ainda ouço o seu riso na roseira, a florir em maio,
ao toque misterioso dos sinos da igrejinha.
A água, que cai da chuva, murmura na fonte,
dança no oceano dourado de sol... também é ela!
O pão com manteiga, a casa varrida, o cheiro de jasmim,
até o vapor que exala da xícara de café me lembram dela.
Quem duvida, que pare à sombra de uma árvore num dia de Verão
ou sinta aos pés descalços a umidade da grama que sustenta o
mundo.
Reconheço dela em mim a memória cíclica da Vida na Terra.
Ela, que hoje faz parte dos quatro elementos,
soprou-me um beijo na brisa da tarde...
Piscou-me lá do céu, um eu te amo silencioso,
estrela pequena, pertinho que está da Vênus brilhante!
Teci-lhe o vestido, cheinho de flores, de cintura fina e saia rodada.
Para os cabelos, fios de luz colhidos da lua azul de outono.
Ainda ouço o seu riso na roseira, a florir em maio,
ao toque misterioso dos sinos da igrejinha.
A água, que cai da chuva, murmura na fonte,
dança no oceano dourado de sol... também é ela!
O pão com manteiga, a casa varrida, o cheiro de jasmim,
até o vapor que exala da xícara de café me lembram dela.
Quem duvida, que pare à sombra de uma árvore num dia de Verão
ou sinta aos pés descalços a umidade da grama que sustenta o
mundo.
Reconheço dela em mim a memória cíclica da Vida na Terra.
Ela, que hoje faz parte dos quatro elementos,
soprou-me um beijo na brisa da tarde...
Piscou-me lá do céu, um eu te amo silencioso,
estrela pequena, pertinho que está da Vênus brilhante!
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