Por
Érika Batista
Tudo
para quando o meu pisante
Lançado
nas ruas me torna ambulanteCaminhando sempre em frente
Tento atingir o longínquo sol poente.
As formigas interrompem o trabalho
Para um pouco de descanso e um baralho
O vento para, nem sequer uma brisa
Nem mesmo um pássaro então aterriza.
Neste momento sou só eu, somente
Eu com meu tênis sigo só e contente
Flores suspiram ao passar o calçado
O
mato quer ser por ele pisado.
Meu
tênis não é qualquer bagulho,É o meu veículo e o meu orgulho.
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