Por Denise Fernandes
No auge da minha loucura
surge a libélula;
Sei que existo
e é além da compreensão de qualquer um.
Presa no ar,
ela me sente e também respira.
Somos ignoradas
no nosso voo ao redor de nós
Somos malvistas
e na nossa estranheza
posso dizer que agradeço
e amo a libélula.
Na minha solidão, ela é
companheira; as rosas falam.
Na minha sorte, ela é
essência.
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