domingo, 24 de março de 2013

Ninguém

Por Érika Batista




Meus amores não foram mais que platônicos
Meus sonhos se passaram, supersônicos
Eu agora sou nada; barro e conhecimento.
Sem significado, vivo do esquecimento.
Como Ulisses, sou ninguém
Sem, porém, não ser, existo.
Mas não faço falta.
Vivo pra dentro, e não importo fora.

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