Por
Érika Batista
Parei de evitar o inevitável
Desisti de aperfeiçoar o
imperfeito
Resolvi não mais corrigir o
errado
Decidi não me importar com
problemas sem solução
Não esquentar a cabeça com o
futuro da nação
Pensava só no almoço do dia
de hoje
O amanhã... quem sabe? Quem
se importa?
Vivia a minha vida e deixava
os outros em paz
Desisti de ensinar o que
tinha dificuldades
De todos os obstáculos,
desviei
Vivia uma rotina sem fim
Um tédio, uma monotonia
Micos, não pagava mais –
apenas contas no banco
Não experimentei aventuras
Nem as procurei mais
Situações constrangedoras,
estavam longe de mim!
Eu era o cúmulo da
“normalidade”
Mas, curiosamente, o
contrário da felicidade
Realmente, parei de sofrer
Porém... em consequência...
Só sobrevivia! Parei de viver.
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