Por Rayane
Medeiros
Da última vez em que jurei-te amor,
Lá se vão dois anos,
Algumas doses de egoísmo,
Goles de solidão
E um desejo que nunca ninguém soube serenar.
Da última vez em que sepultamos nosso conto,
A distância deu-lhe um novo amor;
A sorte que eu desconheço
E uma vida que você alimenta e
vê crescer com afeto incondicional.
Da vez em que partimos
– partimo-nos,
Ficaram as recordações como nódoa
Que tempo nenhum apaga;
Vício que envenene,
Sufoque;
Que o tire de mim.
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