sábado, 3 de dezembro de 2016

Homens imprudentemente poéticos

Por Meriam Lazaro




Silêncio de três dias após a leitura. Nós não nos atrevemos a dizer o que sentimos diante de uma obra de arte que nos toca profundamente. Talvez a transcendência seja isso: o vazio pleno de respeito. Essa é uma história com jardins de flores belas, toque de flauta pela floresta, dança do vento no bambual, sofrimento, superação, mistério de morte tocando a vida adiante. E se passa no Japão. Tem a delicadeza da arte bonsai com o toque do mestre ocidental, que sabe extrair da língua portuguesa todo o significado, dignidade, imaginação. Lugar comum? Só se for a paixão unânime dos leitores por esse escritor imprudentemente poético. Meu livro predileto de 2016 já tem nome, autógrafo e beijo.


Livro: Homens imprudentemente poéticos
Autor: Valter Hugo Mãe
Editora: Biblioteca Azul

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