domingo, 14 de junho de 2015

Velhice

Por Oswaldo Antônio Begiato


Imagem: Odwin Rensen


Que horas são?
Que horas são?
Que horas são?


Será que demorar na vida tanto assim é bom?


Não quero minhas mãos tremendo enquanto escrevo meu nome.
Quem sou eu?


Porque ando assim com o corpo
tão trêmulo à essa hora da vida?
Com a mente tão frágil?


Não quero pagar preço tão alto para adiar a morte!
Quem sou eu?


Que horas são?
Que horas são?
Que horas são?

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