Por Oswaldo Antônio Begiato
Imagem: Odwin Rensen
Que horas são?
Que horas são?
Que horas são?
Será que demorar na vida tanto assim é bom?
Não quero minhas mãos tremendo enquanto escrevo meu
nome.
Quem sou eu?
Porque ando assim com o corpo
tão trêmulo à essa hora da vida?
Com a mente tão frágil?
Não quero pagar preço tão alto para adiar a morte!
Quem sou eu?
Que horas são?
Que horas são?
Que horas são?
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