Por Mayanna Velame
Histórias
de amor não devem começar com “Era uma vez”. Amor não deve ser clichê. Amor tem
que ser novidade.
Não
se espante. “Contos de fada” não existem. Teu príncipe não é alto, loiro, de olhos
azuis. E muito menos é dotado de músculos bem definidos e distribuídos. Não se engane.
Sua princesa não é esbelta, desprovida de celulites e gordurinhas localizadas,
cabelo bem escovado, pele macia, sem nenhuma mancha, espinha ou cravo.
Conforme-se.
Beleza não é sinal de amor, mas o amor é uma beleza. Teu príncipe é aquele
sujeito calvo, baixinho e barrigudo. Tua princesa é aquela moça acima do peso –
e com esmalte gasto nas unhas.
Amar
é aceitar as diferenças. É condescender com as imperfeições de quem amamos. É romper
convenções. É doar-se integralmente. Amor é luz no fim do túnel. Porto seguro
para náufragos.
Amor
é isso... É esperar o telefonema com ansiedade. É declarar (como se fosse a
última chance) nossos sentimentos mais sinceros. O monólogo das noites frias de
domingo transforma-se num diálogo caloroso e duradouro.
O
“Te amo” é grito de paz que ameniza o coração contrito. E é assim que se
escreve o amor: sem ponto final. Reticências predominam em sua escrita porque não há um fim. O para sempre é o agora eternizado.
Professora, que lindo!, porque a sra. nao usa os seus textos nas aulas?
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