Por Meriam Lazaro
O filme Janela Indiscreta narra a história de um fotógrafo que, com a perna imobilizada, observa de janela a janela um assassinato bem ao estilo que nos envolve na trama, quase imperceptivelmente, imortalizado por HITCHCOCK. Daquele período de quase inocência das janelas é encantador observar a beleza das divas, despidas dos recursos da plástica moderna e das imagens digitalizadas. Assim é a beleza de GRACE KELLY no filme e de tantas verdadeiras divas do cinema.
Distante da fama, as primeiras imagens da televisão foram-me explicadas como sendo de bonecos em movimento lá dentro, o que dado o tamanho dos aparelhos da época e à farta imaginação infantil bem seria possível. A indiscrição ficava por conta do uso de binóculos que, por um lado, distanciavam e, por outro, aproximavam as imagens de quem passava na rua.
Hoje o acesso à informação é de todos. Quem quiser pesquisar pela internet o seu endereço residencial, não raro, se depara com sua janela da sala ou com seu filho no jogo de bola da esquina. Assim, neste inventário não sei se contabilizo como ganho a fácil exposição de ideias e particularidades na internet ou como perda crescente a do abençoado anonimato.
Os sítios de busca da internet permitem acesso à variada informação de valor e também a lixo. O consumismo se agiganta como a maior onda do planeta. Na busca de oferecer em primeira mão a mercadoria de que o público alvo necessita antes mesmo de o saber e assim cativá-lo, anunciantes captam o que se pesquisa e se escreve na internet e o que se compra com cartão de crédito. Quem observar os anúncios das lojas ao lado de seus textos terá uma ideia do que falo.
- Ah, mas nem todos os anúncios tem relação com o que escrevo, dirão alguns. Não é bem assim. Os sítios que frequentamos têm anunciantes limitados e já ressabiados com ações judiciais sobre privacidade. Convém, entre um anúncio sobre produtos para a adolescente grávida que pesquisou na internet sobre óleos para evitar estrias na pele, outro nada a ver, como um anúncio sobre caniço para pescaria.
Depois tem gente que se indigna com anúncios em sua caixa postal sobre utensílios mágicos para aumentar isto ou aquilo. Pior ainda são os que compram o ilusório utensílio e, não obtendo o resultado desejado, se veem tolhidos de reclamar para não se expor ainda mais ao ridículo. Não se engane! O deus da internet tem olho que a tudo vê.
Distante da fama, as primeiras imagens da televisão foram-me explicadas como sendo de bonecos em movimento lá dentro, o que dado o tamanho dos aparelhos da época e à farta imaginação infantil bem seria possível. A indiscrição ficava por conta do uso de binóculos que, por um lado, distanciavam e, por outro, aproximavam as imagens de quem passava na rua.
Hoje o acesso à informação é de todos. Quem quiser pesquisar pela internet o seu endereço residencial, não raro, se depara com sua janela da sala ou com seu filho no jogo de bola da esquina. Assim, neste inventário não sei se contabilizo como ganho a fácil exposição de ideias e particularidades na internet ou como perda crescente a do abençoado anonimato.
Os sítios de busca da internet permitem acesso à variada informação de valor e também a lixo. O consumismo se agiganta como a maior onda do planeta. Na busca de oferecer em primeira mão a mercadoria de que o público alvo necessita antes mesmo de o saber e assim cativá-lo, anunciantes captam o que se pesquisa e se escreve na internet e o que se compra com cartão de crédito. Quem observar os anúncios das lojas ao lado de seus textos terá uma ideia do que falo.
- Ah, mas nem todos os anúncios tem relação com o que escrevo, dirão alguns. Não é bem assim. Os sítios que frequentamos têm anunciantes limitados e já ressabiados com ações judiciais sobre privacidade. Convém, entre um anúncio sobre produtos para a adolescente grávida que pesquisou na internet sobre óleos para evitar estrias na pele, outro nada a ver, como um anúncio sobre caniço para pescaria.
Depois tem gente que se indigna com anúncios em sua caixa postal sobre utensílios mágicos para aumentar isto ou aquilo. Pior ainda são os que compram o ilusório utensílio e, não obtendo o resultado desejado, se veem tolhidos de reclamar para não se expor ainda mais ao ridículo. Não se engane! O deus da internet tem olho que a tudo vê.
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