Por Meriam Lazaro
Um casarão na esquina do arvoredo.
Lá onde se cultiva cirandas e vinhedos.
Guarda, ainda, as cores das rosas, os cheiros
Do manacá, a semente de bonina, o ano inteiro!
Uma vivenda para velhos e infantes.
Quintal cheio de pernas e braços esvoaçantes,
Sombra do linho das roupas que havia nos varais.
O silêncio do pontilhão que na parede não ecoa mais.
Com ela são vendidas histórias inteiras.
Dona onça, saci, a viúva benzedeira...
Que eram à noite contadas à luz do lampião.
Casa branca, na memória, em estampa de algodão!
Lá onde se cultiva cirandas e vinhedos.
Guarda, ainda, as cores das rosas, os cheiros
Do manacá, a semente de bonina, o ano inteiro!
Uma vivenda para velhos e infantes.
Quintal cheio de pernas e braços esvoaçantes,
Sombra do linho das roupas que havia nos varais.
O silêncio do pontilhão que na parede não ecoa mais.
Com ela são vendidas histórias inteiras.
Dona onça, saci, a viúva benzedeira...
Que eram à noite contadas à luz do lampião.
Casa branca, na memória, em estampa de algodão!
Fabio, fiquei curiosa ao saber o que você escolheria para este último dia de novembro. Este é um poema antigo que reescrevi. Grata pela paciência comigo. Abraço e ótimo dezembro!
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