Por
Érika Batista
Três
cores de amores
Matizes
fugazes
Contendem
em meu peito.
Mas
a um deles somente
Minha
mente consente
Que
ali se assente.
Eu
não me deleito
E
grito, em conflito,
o
coração aflito.
Um
grito pra dentro
pro
centro
pro
âmago da dor
Ah,
se esse tal de amor
pudesse
simplesmente
assim,
de repente
Acabar!
Me
sinto dormente, doente.
É
tão surpreendente
Que
essa vertente quase me rebente
Tendo
me invadido clandestinamente.
Matar-me
a razão foi sua ação.
Um
regime tal crime
estabeleceu:
A
divisão da paixão
Em
três pavimentos
para
os sentimentos
cuja
intensidade
ainda
não discerni.
Eu,
enquanto isso
procuro
uma cura
(ou
espero a loucura).
Quem
sabe uma delas
Com
suas mazelas
me
restituirá o viço
e a liberdade.
Nenhum comentário :
Postar um comentário