Por Denise Fernandes
O sol me disse que
um pouco de vento não
me faria mal.
Passei um café.
Com fé e as dúvidas.E agora, Senhor?
E agora?
A realidade.
A felicidade.
A dor lavada, renovada,
Calada, acalentada.
Deve ter sorriso escondido.
É novembro: o sol não passa
E eu me lembro até do que era melhor ter esquecido.
O céu escreve um outro dia.
Minha memória é uma casa cheia de fantasmas.
Tenho outros pensamentos.
Outra nudez, outra história,
Mas ainda sou a mesma em novembro.
Mesmo que eu me canse de ser eu,
Coberta por véus que ainda não são eu
Vinte mil máscaras para a sociedade
Há uma multidão de eus que dentro de mim apenas observam...
O que esperamos?
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