Por Denise Fernandes
Registro um novo silêncio e uma outra espera
Nos segredos que guardo
nas dores que afago
em tudo a luz refaz a luz.
Virão as abençoadas libélulas
que em tudo traduzem o mistério
do meu dezembro.
Se o tempo me consome
há mais amor onde havia nada,
há mais amor
onde havia só o haver.
As perguntas que faço
vão sendo respondidas.
Não sou escrava
nem dona de nada
porque é dezembro e há espaço,
uma lagartixa praticamente morando
no meu banheiro,
um luar super de graça
lá fora,
umas gordurinhas a mais
que não estão fazendo mal
ao meu ego.
Enfim, se o Papai Noel não aparecer
não vai estragar tudo,
só o Natal!
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