Por Flávia Marques
Hoje não quero usar
o afastamento necessário
para a compreensão
do fenômeno
de maneira imparcial.
Hoje quero falar do que sinto.
Sinto dor,
medo,
desejo,
remorso,
a paz incrível
de quem se desliga
do mundo
para recarregar.
Sinto suas mãos tocando minha pele,
sinto febre.
Uma vontade enorme de
Gritar, e outra,
Igualmente grande de calar.
Sinto cansaço,
e o amor que vem de você,
e que não compreendo em sua complexidade
e existência.
Sinto que posso
Continuar
E que é o que nos une que importa.
Que é você que vai me redimir,
Quando nada mais for o que é agora.
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