Por Rayane Medeiros
Por hoje obriguei-me a dizer-te não;
Abrir-me para o acaso,
Para os laços que me libertam –
Libertinam-me!
Obriguei-me a não pensar em ti,
Não desejar-te
Ou sentir teu metal pressionar meus lábios –
Deliciosamente.
Obriguei-me a sair ao sol,
Sentir o vento resfriar a pele aquecida,
Desviar olhares indiscretos,
Sentir-me outra, que não sua.
Obriguei-me acalantar alvoroços,
Destruir firmamentos,
Adormecer os olhos fantasiosos,
Esquecer-te plenamente.
E deliciosamente aqui
Estar assim, solitária de mim.
Jornalista em formação; Aprendiz de Poetisa. Estagiária do DECA/PROEX-UERN.
A metamorfose ambulante em pessoa. Autora do blog Mal Me Quer
Muito bom ter um poema meu aqui, muito obrigada!
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