Por Denise Fernandes
de novo a mesma goteira
séria, precisa
de nada adiantou arrumar o telhado
boas memórias
o mesmo verão
que ninguém quer que termine
o mato cresce rápido
vontade intensa de mergulhar no mar
de amar
e, de novo, a mesma goteira
eu, me arrumando, no cantinho
desviando, aceitando
a goteira lá
enquanto o Tempo semeia
outra estação na chuva que cai
na tarde vazia
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