Por Oswaldo Antônio Begiato
Um dia ainda reviverei,
Com o meu cotovelo em ângulo oblíquo,
O quadro que Picasso nunca despertou.
Um dia ainda tocarei,
Com o meu joelho em linha paralela,
As coxas que Sophia Loren nunca ocultou.
Um dia ainda grafitarei,
Com a unha encravada de meu polegar,
O soneto que Florbela nunca terminou.
Um dia ainda sorverei,
Com as veias tortas de minha alma,
O amor que teu pulsar nunca desvelou.
Nenhum comentário :
Postar um comentário