Por Mayanna Velame
Não,
não vejo o Sol.
É
o Sol quem me vê
com
seus filetes de raios,
que
me acolhem
na
minha ordinária prostração.
Não,
não vejo o Sol.
É
ele quem me vê.
E
me guia nos momentos
da
minha dor e solidão.
Não,
não vejo o Sol.
É
ele quem me vê.
Recolho-me
em seu abraço,
na
angústia ferina do meu cansaço.
Não,
não vejo o Sol.
É
ele quem me enobrece.
No
entardecer e na melancolia,
que
logo cedo amanhece.
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