Por Mayanna Velame
Setembro sempre foi visto como apocalíptico. Parece que
todas as mazelas do mundo ocorrem nesse nono mês do ano. Promessas de um
meteoro que se chocaria com a Terra e destruiria o planeta em 2015 renderam
inúmeras manchetes. Sem falar nas previsões de Nostradamus e no fim do calendário
maia. Apesar disso, cá estamos nós, vivos!
Quando o assunto é a extinção do mundo, talvez o ser
humano sempre tenha fruído. É um tema intrigante e bizarro. O que acontecerá,
no porvir, chacoalha os neurônios que nos restam. A volta de Jesus – ou a
condenação dos que irão arder no fogo do inferno – são teses recorrentes ao tratarmos
sobre o fim de tudo.
E o fim, leitor, de fato virá. Ele não marca data, e nem
anuncia sua chegada. O fim está dentro de cada um.
Ele acontece diariamente, quando destruímos nossos
sonhos, desprezamos o amor e deixamos o medo neutralizar sentimentos. O fim
está em nossas decepções. Na mágoa que sobrecarrega o coração. Na desilusão de
quem nos machuca. Temos medo de viver. É, leitor, o fim nos sucumbe.
Quem sabe o mundo jamais termine em chamas (como muitos
proferem); até porque calor e catástrofes naturais sempre existiram, e sempre
existirão.
O homem, desde a gênese, exala violência, rancor, ódio,
inveja. Afinal, Caim não matou Abel? Será que o ser humano mudaria em pleno
século XXI – no instante em que suas armas são mais modernas e avançadas?
Difícil prever o que nos espera. O futuro é fruto do que
se planta no presente. E há aqueles que dizem: “Veremos fome, mais guerra, mais
desemprego, mais injustiça, mais desgraça”. Para que pensar no amanhã? Se não
somos capazes de, ao menos, rabiscar alguns borrões de felicidade...
Olá. Daniella!
ResponderExcluirAté mesmo o fim de todas coisas servem para nos inspirar.
Grata pela sua leitura de sempre!
Abraços,
Mayanna