Por Oswaldo Antônio Begiato
o Rio ao fundo
o fundo do rio
rio do amor presente
choro a saudade a fundo
e me afundo no rio
de meus encantos tantos
ela, saudade viva,
se esconde no Rio
ele, o Rio, se esconde
atrás do Corcovado:
– Coração, para onde vou?
eu conde por um dia
me faço quarta-feira
das cinzas a fantasia
só para desfilar
(ou seria amar?)
sem eira nem beira
profundamente atado
à suas avenidas carnais
à suas poesias abissais
Nenhum comentário :
Postar um comentário