sábado, 1 de agosto de 2015

Espera

Por Meriam Lazaro




Morreu-me um amor.
Nascerá outro?!
Porque nem tudo
o amor descrente,
amor miúdo, vai suportar.
Por isso acaba.
A dor de espada finca graúda,
travessa mágoa
(maior do mundo!),
está na perda do amor eterno
que só a arte sabe criar.
Porém teimoso, o amor da gente,
por troça ou graça,
timidamente
espera breve recomeçar.

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