Por Oswaldo Antônio Begiato
Quero trocar essa trincheira onde me colocaram
Menino ainda, com o coração farejando seus rumos,
Por uma bandeira branca na ponta de meu fuzil.
Quero trocar essa farda manchada com o sangue,
Extirpado de minha pele contaminada furtadamente,
Por um terno risca de giz com uma orquídea na
lapela.
Em tua boca cálida quero provar um tango vermelho.
Meu Deus, não suporto essa fé pálida e essa luta
pávida!
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