Por Ana Paula Perissé
eu te chego
todos os dias
e vejo de lá
um ipê amarelo
de uma linda mulher
ainda em flor
e eu te parto
todos os dias
sinto um tremor
de serra
a cada vez que as folhas
caem
porque ainda nem ventou
em mim
eu não te sei
são muitas as voltas
tantos os voos
insones
tantas terras
porque o paraíso está
defronte
d´1olhar
que tive só por 1dia
de relâmpago
gira entre-mundos
e eu te fico
sob o parapeito da janela
em frangalhos
quando chegam os fantasmas
de vidro
(eles não deixam marcas
apenas dores sem pistas
numa moldura estelar)
todos os dias
e vejo de lá
um ipê amarelo
de uma linda mulher
ainda em flor
e eu te parto
todos os dias
sinto um tremor
de serra
a cada vez que as folhas
caem
porque ainda nem ventou
em mim
eu não te sei
são muitas as voltas
tantos os voos
insones
tantas terras
porque o paraíso está
defronte
d´1olhar
que tive só por 1dia
de relâmpago
gira entre-mundos
e eu te fico
sob o parapeito da janela
em frangalhos
quando chegam os fantasmas
de vidro
(eles não deixam marcas
apenas dores sem pistas
numa moldura estelar)
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