Por Cláudia de Villar
Homem gigante caminha
Pelas ruas da cidade,
Se mistura e se
sobressai,
Pois é gigante.
Homem gigante tem.
Tem o metal, tem o
poder,
Tem o domínio de
outro ser,
Pois é gigante.
Homem gigante
Que tem o lazer, que
tem o acesso,
Que tem o sucesso,
Pois é gigante.
Homem gigante
Se mistura entre o
povo formiga.
Que trabalha, que
batalha,
Que se espalha, que
se joga,
Que se expõe.
Povo formiga que toca
o bonde,
Que luta, que sofre,
Que chora, que grita.
E que grito doído tem
o povo formiga!
Enquanto isso...
O homem gigante
Se distrai
Esquentando a água
para jogar no formigueiro.
Nascida em Porto Alegre, é graduada em
Letras.
Atua como professora, escritora e
oficineira. É colunista em veículos
como Jornal de Viamão, Jornal Zona Sul
e Revista Zona Sul.
Também colabora no site literário Homo
Literatus e no portal Artistas Gaúchos.
Possui oito livros publicados, sendo
sete deles voltados ao público infanto-juvenil.
Para maiores informações, visite o
site pessoal da autora.
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