Por Meriam Lazaro
"Se
o coração tem mais razões do que a própria razão", desconheço, mas que
tem seu capricho, ah, isto tem! Volúvel, ele se apaixona, perdida e
irremediavelmente, nem sempre querendo ser correspondido. Meu coração
não sabe morrer de amor e continuar vivendo, à moda Quintana, mas sabe
da paixonite instantânea que tece letras, canta silenciosamente e faz
suspirar...
Se você está duvidando, deixe-me exemplificar. Este bobo coração, anos atrás, apaixonou-se loucamente por um professor, como fazem todos os bobos corações em qualquer escola do mundo. Tinha certeza de que era correspondido, afinal, o professor ficava a lhe dar sinais de também estar enamorado. Quinze anos depois, chegou o dia em que a rosa e o jardineiro ficaram frente a frente! Não é que o jardineiro não tinha a mínima lembrança da sua rosa?! Assim, hoje mesmo, voltou em frangalhos, fingindo se matar.
Se isto for traição, que me perdoe meu companheiro de caminhada, pois em cada passo, necessita o coração de um toque de paixão! Antes de ser condenado, se diga em seu favor que nele reside um só amor, fiel como garça à margem de poluído rio urbano. Meu coração não é flor que se cheire, mas é rosa leviana que se deixa levar, não só por carência, mas por leveza de inspiração!
Se você está duvidando, deixe-me exemplificar. Este bobo coração, anos atrás, apaixonou-se loucamente por um professor, como fazem todos os bobos corações em qualquer escola do mundo. Tinha certeza de que era correspondido, afinal, o professor ficava a lhe dar sinais de também estar enamorado. Quinze anos depois, chegou o dia em que a rosa e o jardineiro ficaram frente a frente! Não é que o jardineiro não tinha a mínima lembrança da sua rosa?! Assim, hoje mesmo, voltou em frangalhos, fingindo se matar.
Se isto for traição, que me perdoe meu companheiro de caminhada, pois em cada passo, necessita o coração de um toque de paixão! Antes de ser condenado, se diga em seu favor que nele reside um só amor, fiel como garça à margem de poluído rio urbano. Meu coração não é flor que se cheire, mas é rosa leviana que se deixa levar, não só por carência, mas por leveza de inspiração!
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