Por Mayanna Velame
O vento sopra forte,
mas não sei a sua direção.
O vento espalha as folhas...
Que ele mesmo deitou no chão.
A menina corre na grama.
Pés descalços, cabelos soltos...
De coração aberto, ela chama...
– Venha vento, ventar sobre mim!
Agora Deus mudou o tempo,
mas a menina ainda precisa sentir o vento.
O vento que ventou o tempo...
O vento que ventou o dia.
O vento que sem receio beijou...
Seu rosto alvo e sardento.
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