Por Meriam Lazaro
Morada dos ventos
Que levam lamentos pra longe daqui.
Lá na avenida há palmas perdidas quebradas no chão.
Nas margens floridas brancas margaridas, róseas azaleias,
Ipês pequeninos e o esfacelado ninho de João.
Na sala as cortinas dançam em frenesi.
Café na cozinha, manteiga no pão...
Manhã, manhãzinha convida a dormir.
Mas cá na paineira, rente a cabeceira,
Pra trabalhar chama o bem-te-vi.
A descrição de um amanhecer com todas as características de primavera! A Poeta e o seu estilo tão belo!
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