Por
Érika Batista
No
campo o ar é livre
No
campo o ar vive
Lá,
o ar é feliz
ouvindo
o canto dos pássaros
e a
voz do povo que diz:
“Lá
vem brisa de novo!”
Lá,
o ar é livre
Lá,
o ar vive
Na
cidade, pelo contrário
O
ar é limitado pelo horário
Por
prédios e fios,
O ar
é barrado
Nos
becos sombrios,
O
ar é parado.
Então,
revoltado,
Ele
vira furacão
E
para que a gente
dele
se lembre
Não
só como necessário
Para
nossa respiração
Causa
muita destruição
e
deixa tudo precário
na
cidade e no coração
de
cada cidadão
Ah!
Nós somos o ar!
Na
cidade, aprisionados
não
somos livres para amar
Vivemos
maquinados
Já
no campo, a gente é livre
No campo a gente vive.
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