Por Meriam Lazaro
Não se apaga um sorriso,
nem se desfaz um abraço,
fica um pouco do amigo,
sobra um tanto de cansaço.
Se a honraria é verdade,
ainda que a mágoa regue,
quando a vida, a dor invade,
não há sombra que apague.
Vai a noite, vem o dia,
amores sempre a partir.
Quem traduz a poesia,
um banco de pedra a florir?
Por isso não leve embora
a vida que lhe dediquei.
Descartado o verso chora...
Saudade do que nem sei.
Não há como não enaltecer a sua poesia composta de versos primorosos. É muito bom ler você, beijo de zélia
ResponderExcluirGrata, Zélia. Este é um dos meus primeiros poemas e gosto muito dele por eu ter utilizado como título um dos versos de Drummond. Bom domingo!
ResponderExcluirMeriam, é muito gostoso encontrar mais textos seus. Este poema é muito significativo. Parabéns. Anita.
ResponderExcluirSeus versos são encantadores! Ler você é um prazer.Abraço, Lisy
ResponderExcluirGrata, queridas amigas. Que bom que vieram aqui. Beijão
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