Por
Érika Batista
Nem
mesmo sei que rumo toma a poesia
Pego
a caneta e ela sai, linha a linha
O
cérebro forma as palavras,
Mas
não interfere no conteúdo
Não
controla a sua hora
O
texto não é pontual
Sai
no momento que quer
Trava
ao luar e à maré
Interrompo
o que estiver fazendo
Pego
a caneta e vou escrevendo
A
poesia é independente, dona do próprio nariz
(mesmo
que nem todas o tenham)
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