Por Meriam Lazaro
Hoje venho aqui contar
Um segredinho a vocês,
Que eu resolvi aprender
Uma coisinha por mês,
Mas pra que nada me impeça
Todo caminho começa
Um passo de cada vez!
Basta ter a mente aberta,
Que até sonhar se aprende.
O saber nunca se perde,
Sei que o poeta me entende.
Convido a uma aliança:
Vem comigo ser criança!
Quem é vivo não se rende.
Mas, por favor, atenção,
Pois vou falar bem baixinho...
Diante de tanta escolha,
Por que escolher sozinho?
Foi aí que ouvi do céu:
Aprenda a fazer cordel,
Que é flor, mas sem espinho.
Se foi do bem ou do mal
A voz que se anunciou
Agora já não importa,
Ao coração conquistou.
O que é de grande monta,
Pois de promessa ou conta
O outro minha alma levou.
Que os repentistas perdoem
A minha falta de jeito.
Cordelista eu não nasci,
Mas tentar não é defeito.
No Sul levo a boa sorte,
Mas como filho do Norte
Trouxe a estrela no peito.
Sete sílabas por verso...
Tradicional redondilha.
Sete linhas por estrofe,
Derivação da sextilha,
O cordel lá no Nordeste
Sustentou cabra da peste
E toda a sua família.
Eis tentativa e erro.
Não quero ser um estorvo.
Sopre Deus, brasilidade,
Em nós um fôlego novo
Pra enriquecer nossa história,
Não dar azo à má memória,
De uma arte de um bom povo.
Um segredinho a vocês,
Que eu resolvi aprender
Uma coisinha por mês,
Mas pra que nada me impeça
Todo caminho começa
Um passo de cada vez!
Basta ter a mente aberta,
Que até sonhar se aprende.
O saber nunca se perde,
Sei que o poeta me entende.
Convido a uma aliança:
Vem comigo ser criança!
Quem é vivo não se rende.
Mas, por favor, atenção,
Pois vou falar bem baixinho...
Diante de tanta escolha,
Por que escolher sozinho?
Foi aí que ouvi do céu:
Aprenda a fazer cordel,
Que é flor, mas sem espinho.
Se foi do bem ou do mal
A voz que se anunciou
Agora já não importa,
Ao coração conquistou.
O que é de grande monta,
Pois de promessa ou conta
O outro minha alma levou.
Que os repentistas perdoem
A minha falta de jeito.
Cordelista eu não nasci,
Mas tentar não é defeito.
No Sul levo a boa sorte,
Mas como filho do Norte
Trouxe a estrela no peito.
Sete sílabas por verso...
Tradicional redondilha.
Sete linhas por estrofe,
Derivação da sextilha,
O cordel lá no Nordeste
Sustentou cabra da peste
E toda a sua família.
Eis tentativa e erro.
Não quero ser um estorvo.
Sopre Deus, brasilidade,
Em nós um fôlego novo
Pra enriquecer nossa história,
Não dar azo à má memória,
De uma arte de um bom povo.
Barbaridade tché! não é que a gaucha mandou bem no cordel? Muito ótimo, valeu minha amiguinha!
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