Por Meriam Lazaro
Paredes pálidas
movem saudades,
alicerce do tempo
que avança inclemente.
Rosto pintado,
palhaço triste,
como tantos.
Por que abrir a porta?
Todos já foram.
A libido
a traça
a fome
a troça
o nome,
enfim,
resta esquecido...
A memória
prega peças,
mas sempre foi assim.
Seletiva,
escolhe a vida.
Outras, o ócio,
a estética
e o instante lá fora.
Contempla a natureza
como o primeiro homem.
Alma arejada,
sai a palidez,
inventa a rosa...
Pela janela entra a vertigem.
O tempo esmiuçando pensamento, nesse profundo e belo texto!
ResponderExcluirGrata, Emmanuel, pelo olhar sempre atento.
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