Por Ana Paula Perissé
corcundinha sacana
a cada olhar
a cada palmo
a cada dor
arremedo arrepiado
de nós desfeitos
pelo sonho do futuro
e a cada sonho
a cada respiro
a cada pó
que não se fez
desmoronam-se símbolos
zipados em caixas pretas
longínquas
tão afogados
quanto
o voo nosso de cada dia
e pulsa no horizonte rosáceo
à espera do enigma
um doce segredo
chancelado em pele nova
( existe um
corcundinha sacana
a manusear
cada
relógio humano)
a cada olhar
a cada palmo
a cada dor
arremedo arrepiado
de nós desfeitos
pelo sonho do futuro
e a cada sonho
a cada respiro
a cada pó
que não se fez
desmoronam-se símbolos
zipados em caixas pretas
longínquas
tão afogados
quanto
o voo nosso de cada dia
e pulsa no horizonte rosáceo
à espera do enigma
um doce segredo
chancelado em pele nova
( existe um
corcundinha sacana
a manusear
cada
relógio humano)
Nenhum comentário :
Postar um comentário