domingo, 29 de julho de 2018

Afobamento

Por Oswaldo Antônio Begiato




Não fosse eu tão afobado
a rosa ainda estaria no jardim
e tu serias minha namorada.


Vi-te, naquele dia azul, na janela
e te amei sem perda de tempo;
amei teus cabelos sujos,
teus trejeitos tímidos
e amei até mesmo teu pijama velho.


E não resistindo a teu sorriso
colhi a rosa e perdi a namorada.

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