Por Meriam Lazaro
O título do
livro se deve a uma trapalhada amorosa entre o Rei de Navarra (Ferdinando, com
seus três amigos) e a Princesa da França, com suas três amigas.
Comédia
muito divertida, com início num pacto firmado por Ferdinando e seus amigos, onde
se comprometem a permanecer durante três anos em celibato; alimentando-se
poucos dias por semana, com restrição de sono e abstenção de bebidas
alcoólicas – mas sempre com bom ânimo para melhor aproveitamento dos estudos.
Ocorre que, antes do pacto, havia um compromisso entre dois reinos, pelo qual a Princesa da
França viria estabelecer uma aliança com Navarra (com possibilidades
matrimoniais). Palavra de rei não volta atrás, ficando, assim, decidido que a
Princesa e as amigas ficariam alojadas a uma distância regulamentar do castelo; para não comprometer o pacto.
Naturalmente, elas eram muito bonitas. Já que o pacto proíbe outro tipo
de aproximação, os nobres enamorados decidem enviar suas declarações amorosas
por cartas, com direito a poesias e louvores rasgados às beldades.
A Princesa
fica sabendo do pacto, mas resolve se divertir – trocando os destinatários e
remetentes das cartas. Por causa dessa confusão, nenhum namoro dá certo; ficando
perdido todo o trabalho dos nobres moços.
Shakespeare
aproveita para fazer críticas à vaidade intelectual e à bajulação que é feita à
beleza e à inteligência. Leitura leve e deliciosa.
Livro: Trabalhos de amor perdidos
Autor: William Shakespeare
Editora: L&PM Pocket
Autor: William Shakespeare
Editora: L&PM Pocket
Nenhum comentário :
Postar um comentário