domingo, 28 de agosto de 2016

Máscaras

Por Oswaldo Antônio Begiato




É por trás de máscaras
Que escondo meus alumbramentos;
É por trás da alegria
Que escondo meus desalentos;
É por trás da tristeza
Que escondo meus arrebatamentos;
É por trás dos sonhos
Que escondo minhas máscaras.


Só não consigo mesmo
É esconder de mim
E de minhas máscaras,
Os meus olhos.


Pelo efêmero brilho deles
Minha alma escapa de meu corpo
E vai a cata de outras fantasias.


Das máscaras cuido eu,
Mas quem cuidará
De minha alma?


Sempre há para elas, almas,
Um perigoso jogo de fantasias,
Um perigoso baile de máscaras.

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